A melhor maneira de retardar a demência sem drogas

Ultimamente, tem-se falado muito sobre o papel que o treinamento cerebral pode desempenhar na redução do risco de declínio cognitivo e da doença de Alzheimer. Estudos analisaram fatores como educação, engajamento social e a quantidade de novos aprendizados que os idosos fazem como possíveis coisas que podem ajudar.

Mas a variedade de maneiras diferentes pelas quais as pessoas estudaram essa estimulação cognitiva deixou mais perguntas do que respostas. Agora, no estudo mais rigoroso até o momento, os pesquisadores compararam diferentes tipos de treinamento cognitivo e relatam que um treinamento baseado em processamento de velocidade pode realmente diminuir as taxas de declínio cognitivo e demência. Os pesquisadores foram liderados por Jerri Edwards, da Universidade do Sul da Flórida, e os resultados foram apresentados na reunião anual da Associação de Alzheimer no domingo.

O estudo envolveu quase 3.000 idosos saudáveis ​​que foram aleatoriamente designados para fazer um treinamento em sala de aula de cinco semanas que envolvia melhorar sua velocidade de processamento, melhorar suas habilidades de memória ou melhorar suas habilidades de raciocínio, e seguido por 10 anos.

O objetivo do treinamento baseado em computador era ajudar as pessoas a absorver e processar informações na tela mais rapidamente. Os pesquisadores manipularam quanto tempo as pessoas tinham para processar o material.

No final do estudo, apenas aqueles atribuídos ao treinamento de processamento de velocidade mostraram uma redução de 33% na quantidade de demência ou comprometimento cognitivo após 10 anos em comparação com aqueles que não receberam treinamento.

O treinamento está disponível online em um programa comercial da Brain HQ chamado Double Decision Exercise (que licenciou o treinamento dos pesquisadores que o criaram). “Acho que todos com mais de 50 anos deveriam começar a fazer isso”, diz Edwards. “Há uma preponderância de evidências de que esse tipo de treinamento tem múltiplos benefícios e o risco é mínimo, e nem é caro.”

No estudo, as pessoas foram treinadas por cinco semanas e os efeitos pareciam durar pelo menos 10 anos. Exatamente com que frequência as pessoas deveriam aproveitar o treinamento e quão duradouros são os efeitos ainda não estão claros. Mas Edwards espera continuar estudando isso em testes futuros. Por enquanto, ela diz, não faria mal manter seu cérebro afiado treinando-o, como qualquer outro músculo, para receber e processar informações da maneira mais eficiente possível.

Oferecemos:

• Atividades diversas de neuro estimulação

• Treino cognitivo e comportamental para idosos

• Treinamento para pais e cuidadores de autistas

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• Avaliação Fonoaudiológica

• Intervenção Cognitiva no Alzheimer

• Teste de Rastreio de Dislexia

• Transtorno Opositivo Desafiador

• Discalculia

• Síndrome de Williams

• Grafomotricidade

• Neuro reabilitação em Adultos

• Terapia por Hipnose para Depressão, fobias, traumas, vícios, relacionamentos

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• Gagueira e transtornos da fala

• Problemas na aprendizagem

Matéria de Newton Guimarães

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