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Tricotilomania: o que é, sintomas e tratamento

Atualizado: 17 de mai. de 2023


A tricotilomania é um transtorno psicológico em há mania de arrancar os cabelos da cabeça e pelos da sobrancelha e barba de forma incontrolável. A pessoa com este tipo de transtorno pode começar arrancando apenas alguns pelos ou fios, no entanto, pode ir progredindo até retirar mexas inteiras de cabelo.

Esta mania de arrancar o cabelo tem cura e o tratamento deve ser indicado por um psiquiatra que, geralmente, receita medicamentos para ansiedade e depressão, além de sessões de terapia com psicólogo. Entretanto, é importante iniciar logo o tratamento, pois pode se demorar muito tempo, a tricotilomania pode provocar calvície, e como algumas pessoas com este transtorno engolem os cabelos, pode acontecer complicações devido ao acúmulo de cabelos no estômago ou intestino. Principais sintomas A tricotilomania, conhecida como mania de arrancar o cabelo, é um transtorno que provoca sinais e sintomas como:

  • Mexer no cabelo constantemente;

  • Puxar ou enrolar repetidamente os fios de cabelo ou os pelos das sobrancelhas ou cílios;

  • Ter regiões do corpo ou da cabeça com falta de pelos ou cabelo;

  • Chupar, mastigar, morder ou engolir fios de cabelo;

  • Sentir alívio ou prazer depois de arrancar pelos ou fios de cabelo.

O diagnóstico é geralmente feito por um psiquiatra ou psicólogo, com auxílio de familiares ou amigos, através da observação do comportamento, da verificação da falta de cabelo na região do couro cabeludo, por exemplo, e em alguns casos, o transtorno é identificado por meio de sintomas como dor abdominal, náuseas e vômitos causados pela ingestão em excesso de fios de cabelo.

Muitas vezes, as pessoas com tricotilomania sentem vergonha e tristeza profunda, pois a falta de cabelo causada pela doença pode ser muito evidente, sendo visível por espaços carecas na cabeça.

Além disso, a mania de arrancar o cabelo pode piorar em algumas situações, como em períodos de mais estresse ou ansiedade ou até mesmo em momentos de relaxamento, como assistindo a televisão, na praia ou dirigindo, por exemplo. Possíveis causas

As causas da tricotilomania ainda não são totalmente conhecidas, mas sabe-se que fatores como traumas na infância, sofrer com depressão ou transtorno obsessivo compulsivo e ter ansiedade ou estresse possam influenciar no surgimento desta mania.

Alguns estudos vêm sendo desenvolvidos para mostrar que algumas alterações em regiões específicas do cérebro podem estar envolvidas no surgimento deste transtorno, assim como, pessoas com história familiar de tricotilomania, são mais propensas a desenvolverem o mesmo problemas. Além disso, a tricotilomania acontece mais na infância, entre os 9 e 13 anos de idade, no entanto, pode atingir pessoas de qualquer idade.

Como é feito o tratamento

A tricotilomania tem cura e o tratamento deve ser indicado por um psiquiatra que poderá recomendar o uso de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos, pois muitas vezes, a pessoa que tem essa mania também pode ter transtorno obsessivo compulsivo ou depressão. O acompanhamento com psicólogo também pode ser aconselhado para que sejam realizadas sessões de psicoterapia, como a terapia cognitivo-comportamental. Nos casos menos graves da doença, algumas pequenas mudanças nos hábitos diários podem ser suficientes para tratar o problema, como por exemplo:

  • Fazer atividades que mantém as mãos ocupadas, como fazer jardinagem, pintar ou cozinhar, por exemplo;

  • Prender o cabelo com uma tiara ou usar uma blusa com capuz, especialmente para dormir;

  • Escovar o cabelo ou lavá-lo, substituindo a vontade de arrancar cabelo.

Também pode-se realizar atividades de relaxamento e meditação para tentar controlar a ansiedade e o estresse, como por exemplo, fazer algumas sessões de hipnose. Veja mais sobre os benefícios da hipnose para sua saúde. Hipnotizadores geral utilizar uma das duas abordagens diferentes para a tricotilomania . Um deles é indireta e suave , e trabalha , sugerindo que, quando a vontade de puxar greves de cabelo , a pessoa tomar o controle da situação e, digamos, acariciar seu braço em seu lugar. A outra abordagem é mais direta e envolve sugestões que apontam puxar cabelo com algo desagradável. Uma técnica , por exemplo, envolve o que sugere que , cada vez que um puxador de cabelo chega para o seu cabelo, o couro cabeludo vai se sentir tão sensível que tocá-lo seria doloroso Algumas dicas

Passe vaselina nos fios de cabelo Algumas pessoas que procuram se informar sobre como parar de arrancar cabelo passam vaselina nos fios de cabelo, nas sobrancelhas e em outras partes do corpo. Dessa forma, o ato de arrancar é dificultado. Como a maioria das pessoas tende a puxar fios quando estão sozinhas, esse método não causa constrangimento público. Use chapéus ou prenda o cabelo em um coque

Uma das dicas mais comuns para combater a doença de arrancar cabelo é usar chapéus, boinas ou bonés para cortar o acesso ao cabelo. Quem tem cabelo comprido pode, ainda, prendê-lo em um coque apertado no topo da cabeça, como fazem as bailarinas. Esta também é uma maneira de tirar o cabelo do rosto e desviar o foco para outras atividades. Mantenha as mãos ocupadas

Uma forma de controlar a compulsão é manter as mãos ocupadas. Baixe jogos no celular, tenha uma caneta ou lápis na bolsa e carregue bolas antiestresse e elásticos consigo. Sempre que a vontade de puxar fios de cabelo surgir, ocupe as suas mãos por alguns minutos para que ela desapareça naturalmente. Anote todos os dias que passou sem arrancar cabelo

Em um aplicativo de celular, caderno ou documento do Word, anote todos os dias que passou sem tocar no seu cabelo. Sempre que atingir um novo marco, como “uma semana sem arrancar cabelo” ou “um mês sem arrancar cabelo”, faça uma pequena comemoração para se manter motivado. Compartilhe o seu progresso com pessoas de confiança e o seu psicólogo. Desvie o foco do cabelo

Algumas pessoas carregam pinceis de maquiagem consigo para mexer nas cerdas quando a vontade de puxar fios aparecer. Outras aprenderam a bordar ou fazer tricô para concentrar a mente em uma atividade produtiva.

O movimento de puxar a agulha e a linha do bordado, por exemplo, é semelhante ao de puxar cabelo, sendo uma alternativa saudável para desviar o foco da compulsão. Cortar pedaços de roupa ou de panos para puxar os fios dos retalhos é igualmente eficaz para tirar a atenção do cabelo. Peça ajuda de familiares e amigos

As pessoas queridas são indispensáveis no tratamento da tricotilomania. Elas são motivadoras e apoiadoras natas, que incentivam as pessoas que puxam cabelo a se manterem no caminho certo. Então, peça ajuda de familiares e amigos para combater a compulsão até que não sinta mais a necessidade de arrancar os próprios cabelos.

Você pode, por exemplo, mandar uma foto sua para pessoas queridas com a intenção de registrar o crescimento do cabelo. Deste modo, você também compartilha as suas pequenas vitórias com quem ama.

Outra forma de pedir ajuda de amigos e familiares é criar uma palavra de segurança que servirá de alerta para os momentos em que você inconscientemente começar a mexer no cabelo. Assim, você conseguirá parar antes de puxar fios. Usar óculos como obstáculos

Para quem também puxa cílios e fios da sobrancelha, uma boa ideia é usar armações de óculos sem lente ou usar óculos de sol quando estiver fora de casa. Deste modo, você dificulta o acesso a essas regiões e diminui a mania de arrancar cabelo como um todo.

Terapia para doença de arrancar cabelo

As dicas acima são um conjunto de métodos usados no dia a dia por pessoas com tricotilomania e recomendações do DSM V. Embora sejam muito úteis, não são o suficiente para curar a doença de arrancar cabelo. Como se trata de um transtorno obsessivo-compulsivo, é ideal buscar a terapia para investigar as emoções e crenças associadas à necessidade de puxar fios de cabelo. Além disso, a terapia é uma fonte sólida e consistente de apoio. O psicólogo conforta e orienta o paciente durante períodos de recaída, assim como celebra grandes marcos do tratamento. É normal que indivíduos com tricotilomania se sintam incapazes, fracos, desmotivados e até mesmo patéticos, principalmente nas primeiras tentativas de cessar a mania de arrancar cabelos. O apoio de um profissional, amigos e familiares é essencial para que recuperem a autoestima e a vontade de lutar contra a doença. A terapia também ajuda o paciente a modificar padrões de pensamento e de comportamento que alimentam a vontade de puxar fios. Com o passar do tempo, ele aprende como parar de arrancar cabelo e controlar as suas emoções.

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Se você ou alguém querido tem tricotilomania, não hesite em buscar ajuda profissional para investigar a origem desse hábito e, eventualmente, cessa-lo. Quais são as complicações

As principais complicações que aparecem por causa da tricotilomania podem ser calvície, espaços sem cabelo no couro cabeludo, ausência de sobrancelha ou cílios, falhas nas barbas e doenças no estômago ou intestino que ocorrem devido o acúmulo de cabelo nestes órgãos.

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Matéria de Newton Guimarães


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